O novo motor da indústria de cuidados com as unhas

O novo motor da indústria de cuidados com as unhas
O estudo de mercado Professional Nail Care: Global Market Brief, da consultoria Kline, revela mais um ano de forte crescimento para este mercado extremamente dinâmico. 

O esmalte de longa duração (também chamado de esmalte híbrido) é definitivamente a estrela da vez, exibindo um aumento de três dígitos em 2015. Este crescimento surpreendente se deve à novidade da categoria que, apesar da sua pequena parcela no mercado, ajudou a impulsionar as vendas do mercado profissional de cuidados com as unhas.

Iniciado em 2013 pelo Vinylux da CND (Revlon) e seguido por players importantes do setor que lançaram suas próprias versões, esse novo tipo de produto promete um efeito do tipo gel – durabilidade por até 10 dias sem a necessidade de uma lâmpada LED e UV, utilizadas para secagem. Outros produtos que merecem destaque são o Infinite Shine da OPI, o Phenom da Jessica e o All Week Long, da europeia LCN. A categoria tornou-se tão importante que ganhou um destaque especial na mais recente edição do nosso relatório, sendo apresentada separadamente das demais categorias.

A categoria de géis, que tinha se mostrado muito forte nos últimos anos e adquirido forte popularidade entre os consumidores, apresentou uma ligeira desaceleração em 2015. A falta de inovação real atrelada aos possíveis danos causados ​​pelo processo de remoção de géis fragilizou a categoria, uma vez que nem a imersão em acetona nem o descascamento do produto são suaves para as unhas.

A concorrência dos novos esmaltes híbridos também contribuiu para essa desaceleração. Embora os comerciantes pesquisem as melhores soluções para uma remoção suave, os consumidores reduziram, brandamente, o uso dos produtos em gel e focam, agora, nos produtos de tratamento como o IBX, um sistema de reparação inovador que vem ganhando espaço em todas as regiões, impulsionando as vendas da categoria dos produtos de cuidados, que apresenta um crescimento de quase 7% no mundo todo.

Geograficamente, todas as regiões apresentaram crescimento, exceto a América Latina. A Europa foi a região que mais cresceu, impulsionada principalmente pelo forte desempenho da Alemanha e da Polônia. O mercado brasileiro é o culpado pelo mau desempenho na América Latina, graças à crise econômica e à forte desvalorização do real.
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