Maior empresa de bens de consumo do planeta, a norte-americana Procter & Gamble registrou vendas líquidas no seu terceiro trimstre fiscal, encerrado em 31 de março, de US$ 17,2 bilhões, crescimento reportado de 5%, ou de 6% em bases orgânicas, puxado pelo aumento do volume graças a forte demanda dos consumidores
na América do Norte e em alguns mercados europeus devido à pandemia do
COVID-19, o que mais do que superou as reduções de volume em certos
mercados da Ásia, que conviveram com o
acesso limitado dos consumidores ao varejo. As categorias de saúde, higiene doméstica e cuidados femininos e infantis puxaram o crescimento.
As vendas da área de Grooming, caíram 1% em relação ao ano anterior em bases orgânicas. As vendas de produtos de preparação e cuidados ao barbear caíram um dígito baixo, devido ao declínio desproporcional na América do Norte, que tem preços de venda médios superiores ao segmento.
"Os fortes resultados que obtivemos neste trimestre são reflexo direto do papel integral que nossos produtos desempenham no atendimento às necessidades diárias de saúde, higiene e limpeza dos consumidores em todo o mundo", disse David Taylor, CEO da P&G. "Nossa organização tem feito um excelente trabalho frente as nossas prioridades de curto prazo - protegendo a saúde e a segurança das pessoas, maximizando a disponibilidade de produtos da P&G para atender às necessidades elevadas dos consumidores e ajudando a sociedade a enfrentar e superar os desafios dessa crise", emendou.
As vendas do segmento de beleza aumentaram 1% em relação ao ano anterior em bases orgânicas, com as categorias de produtos para a pele e de higiene pessoal crescendo um digito baixo, impulsionadas por lançamentos,aumento de preços e aumento de gastos com marketing. As vendas de haircare aumentaram um dígito baixo, impulsionadas por
aumentos de preços relacionados a lançamentos, que suplantaram a
reduções de volume de dois dígitos na China por conta das medidas de
quarentena para conter a epidemia de coronavírus. A marca premium de skincare SK-II, cujas vendas superam US$ 1 bilhão, apresentaram queda de dois dígitos por conta da interrupção temporária do varejo em mercados asiáticos e uma redução acentuada nas vendas no varejo de viagens.
As vendas da área de Grooming, caíram 1% em relação ao ano anterior em bases orgânicas. As vendas de produtos de preparação e cuidados ao barbear caíram um dígito baixo, devido ao declínio desproporcional na América do Norte, que tem preços de venda médios superiores ao segmento.