P&G estuda venda da Wella

Negócio pode gerar US$ 7 bilhões à empresa norte-americana, que desembolsou valor equivalente para comprar a marca aelmã em 2003


A norte-americana Procter & Gamble contratou o banco de investimentos Goldman Sachs para explorar a venda da Wella. De acordo com informações da agência de notícias Reuters, a P&G pode vender todo o negócio da Wella - que inclui linhas profissionais e de mass market, como a coloração Koleston - ou apenas uma parte.
A expectativa é de que o negócio pode ser fechado por cerca de US$ 7 bilhões. O valor é o mesmo que a empresa norte-americana pagou em 2003 para adquirir o controle da Wella, sob protestos abertos da administração da empresa alemã na época.

Entre os eventuais compradores a agência aponta à gigante anglo-holandesa Unilever, que hoje mantém um pé no mercado profissional com a marca TiGi e a alemã, Henkel, que chegou a sondar a Wella no início dos anos 2000. No caso da empresa alemã, o porte do negócio pode catapultar o negócio de beleza da empresa, que já é uma das maiores do mundo no setor. O Grupo Henkel como um todo faturou 20 bilhões em 2013. A sua divisão de beleza, que inclui marcas como a Schwarzkopf, de cuidados com os cabelos (profissional e varejo) e a linha de banho Fa, fechou o último ano com vendas ligeiramente acima dos US$ 4 bilhões. Em 2002, último ano como empresa independente, as vendas da Wella - que também englobava as licenças de perfumaria de grifes como Gucci e Escada - foram de 3,4 bilhões de euros.
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