Numa das aquisições mais aguardadas do ano, a Johnson & Johnson concordou em pagar US$ 3.3 bilhões em dinheiro para assumir o controle da Vogue International, fabricante de cosméticos baseado no estado da Flórida, nos Estados Unidos e dona da marca Organix (recentemente alterada para OGX, por conta da legislação de produtos orgânicos do estado da Califórnia, também nos Estados Unidos).
O montante pago pela gigante norte-americana aos dois controladores da empresa, o fundador Todd Christopher e o fundo de investimentos Carlyle, dá uma ideia de quão disputada foi a contenda. A empresa de informações financeiras estimou as receitas anuais da Vogue em US$ 300 milhões para os 12 meses encerrados em setembro de 2014. De acordo com a agência de notícias Reuters, a Vogue vinha crescendo no mercado rapidamente, com uma estratégia de ampliar sua presença em drogarias e investindo mais dinheiro na compra de espaço nas prateleiras do que investindo em publicidade.
A marca foi disputada por outras três gigantes, a francesa L´Oréal, a anglo-holandesa Unilever e a alemã Henkel. De acordo com fontes do mercado, as três fizeram propostas pela marca numa primeira rodada de negociações. A Carlyle comprou uma participação de 49% na Vogue em 2014, por cerca de US$ 400 milhões. Naquele ano, a empresa que estava em busca de investidores, foi avaliada em cerca de US$ 1 bilhão.
O alto valor pago pela pela empresa faz mais sentido para a Johnson & Johnson, que está longe de ser um jogador relevante no mercado global de produtos para os cabelos, do que para as outras competidoras, L´Oréal e Unilever, ao lado da P&G, são as forças dominantes no segmento globalmente. E a Henkel, tem uma posição forte na categoria na Europa.
A Vogue foi fundada em 1987 por Todd Christopher e vinha crescendo rapidamente ao longo dos últimos anos, graças ao sucesso da sua linhas de produtos para os cabelos Organix, que surfou na onda dos produtos de apelo natural. A empresa também é dona da marca Proganix, uma espécie de versão da linha OGX com pegada profissional, da linha de hidratantes Maui Moisture e da F/X de produtos de stylling para os cabelos. Os produtos são distribuídos no varejo dos Estados Unidos e em mais 38 países. No Brasil, a marca é distribuida pela Harty Cosméticos e os shampoos e condicionadores comercializados na faixa dos R$ 50,00.
"A aquisição da linha completa do Vogue Internacional de produtos para os cabelos irá fortalecer a nossa presença global nesta categoria importante (...) apresentando oportunidades atraentes de crescimento nesta categoria para a Johnson & Johnson ", disse Jorge Mesquita, presidente da divisão de produtos de consumo da Johnson & Johnson.
A transação está sujeita às condições habituais e deverá ser concluída no terceiro trimestre de 2016.
O montante pago pela gigante norte-americana aos dois controladores da empresa, o fundador Todd Christopher e o fundo de investimentos Carlyle, dá uma ideia de quão disputada foi a contenda. A empresa de informações financeiras estimou as receitas anuais da Vogue em US$ 300 milhões para os 12 meses encerrados em setembro de 2014. De acordo com a agência de notícias Reuters, a Vogue vinha crescendo no mercado rapidamente, com uma estratégia de ampliar sua presença em drogarias e investindo mais dinheiro na compra de espaço nas prateleiras do que investindo em publicidade.
A marca foi disputada por outras três gigantes, a francesa L´Oréal, a anglo-holandesa Unilever e a alemã Henkel. De acordo com fontes do mercado, as três fizeram propostas pela marca numa primeira rodada de negociações. A Carlyle comprou uma participação de 49% na Vogue em 2014, por cerca de US$ 400 milhões. Naquele ano, a empresa que estava em busca de investidores, foi avaliada em cerca de US$ 1 bilhão.
O alto valor pago pela pela empresa faz mais sentido para a Johnson & Johnson, que está longe de ser um jogador relevante no mercado global de produtos para os cabelos, do que para as outras competidoras, L´Oréal e Unilever, ao lado da P&G, são as forças dominantes no segmento globalmente. E a Henkel, tem uma posição forte na categoria na Europa.
A Vogue foi fundada em 1987 por Todd Christopher e vinha crescendo rapidamente ao longo dos últimos anos, graças ao sucesso da sua linhas de produtos para os cabelos Organix, que surfou na onda dos produtos de apelo natural. A empresa também é dona da marca Proganix, uma espécie de versão da linha OGX com pegada profissional, da linha de hidratantes Maui Moisture e da F/X de produtos de stylling para os cabelos. Os produtos são distribuídos no varejo dos Estados Unidos e em mais 38 países. No Brasil, a marca é distribuida pela Harty Cosméticos e os shampoos e condicionadores comercializados na faixa dos R$ 50,00.
"A aquisição da linha completa do Vogue Internacional de produtos para os cabelos irá fortalecer a nossa presença global nesta categoria importante (...) apresentando oportunidades atraentes de crescimento nesta categoria para a Johnson & Johnson ", disse Jorge Mesquita, presidente da divisão de produtos de consumo da Johnson & Johnson.
A transação está sujeita às condições habituais e deverá ser concluída no terceiro trimestre de 2016.
